Nos dicionários de Língua Portuguesa, infância é definida como "período de crescimento humano que abrange desde o nascimento até a puberdade". Já o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), considera a infância como o período que vai do nascimento aos doze anos de idade.
No Brasil, o conceito de infância começou a sofrer alterações no início do século XX, quando começou ser aceita a ideia que a criança possui necessidades próprias que precisam ser levadas em consideração.
A Educação Infantil passou a ser reconhecida a partir da implantação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB nº 9394/96, que a estabeleceu como primeira etapa da educação básica e assegurou que essa educação fosse realizada com base no critério de faixa etária, ou seja, em creches até os três anos e em pré - escolas dos quatro aos seis anos.
A educação infantil é concebida como um espaço de formação, no qual a aprendizagem e o desenvolvimento são assegurados pela qualidade e variabilidade das vivências propiciadas.
Por muito tempo, a função do profissional esteve vinculada a preparação para o ensino fundamental nas pré - escolas. Nas creches, nas creches, prevalecia o atendimento assistencialista, cabendo a ele o papel de assistir as crianças em suas necessidades básicas. O educador infantil era destituído de caráter educativo.
Atualmente, independente de ser realizada em creche ou pré - escola, na educação infantil necessita ser praticada a indissociabilidade entre o cuidar, o brincar e educar.
Nesse contexto, a profissionalização do educador infantil passa a ter outro contorno, visto que se faz necessário um profissional capacitado e polivalente, capaz de integrar cuidados e educação, desenvolvendo um trabalho rico e significativo com crianças de zero a cinco anos de idade.